Violista da Filarmônica de Berlim se apresenta com a Ospa

Por Gabrielle Pacheco

A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) recebe convidados internacionais no terceiro concerto da Série Pablo Komlós, no sábado (28). O evento será realizado na Sala de Concertos da recém-inaugurada Casa da Música da Ospa, às 17h. Walter Küssner, violista da Filarmônica de Berlim, se apresenta como solista com a sinfônica, sob a regência do maestro norte-americano Richard Rosenberg. No programa, abertura de George Gershwin, sinfonia de Ludwig van Beethoven e um concerto de Rudolph Arthur Rösel que foi descoberto pelo próprio Küssner. Ingressos à venda por valores entre R$ 30 e 80 no site ou no local, no dia do evento, das 14 às 17h.

O maestro Richard Rosenberg é diretor artístico e regente do Festival Nacional da Música (EUA) e da Orquestra Sinfônica Union. Esta é a primeira vez que ele rege em Porto Alegre. O concerto marca, também, a estreia de Walter Küssner, solista, nos palcos da Capital gaúcha.

Küssner, que tem como hobby pesquisar repertórios de viola esquecidos ou desconhecidos, interpreta o “Concerto para viola” de Rösel (1859-1934). Além de integrar a Filarmônica da Capital alemã – uma das orquestras mais prestigiadas do mundo –, o violista é professor na Universidade da Música Hanns Eisler de Berlim e professor honorário do Conservatório de Música de Xangai.

Encontrei um manuscrito com a partitura na Biblioteca da cidade de Weimar, que me pareceu muito interessante. Fiz, então, cópias da partitura escrita à mão, com as partes orquestrais. Agora, eu sou a única pessoa no mundo que tem o material completo”, conta Walter.

O programa da apresentação também contempla a “Abertura Cubana” de Gershwin (1898-1937), cuja elaboração foi motivada pela experiência de férias do compositor norte-americano em Havana. É repleta de citações e apropriações de melodias e ritmos caribenhos. Por fim, para fechar o concerto, a Ospa toca a “Sinfonia nº 3” de Beethoven (1771-1827), muito conhecida como a “Heroica”. A composição, que representa uma ruptura com o que fora feito musicalmente até então, era chamara de “Sinfonia Bonaparte”, pois pretendia homenagear o “herói da República”. Beethoven mudou de ideia ao saber que Napoleão se tornara imperador, traindo o ideal republicano da revolução.

Foto: divulgação | Fonte: Assessoria
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