Programa Primeira Infância Melhor completa 15 anos de atuação

Por Marcel Vogt

Uma iniciativa que faz a diferença na vida das famílias mais vulneráveis, que não parou nem mesmo durante a pandemia  e que já ganhou reconhecimento regional e estadual, tendo recebido premiações em 2012, 2014 e 2020, está completando este ano uma década e meia de atuação em Santa Cruz do Sul. Trata-se, do Programa Primeira Infância Melhor (PIM), parceria do governo do Estado com a Secretaria Municipal de Saúde |(Sesa), que atende gestantes e crianças desde o nascimento até os 6 anos de idade, em seis diferentes bairros da cidade.

A metodologia adotada proporciona um espaço seguro para a troca de informações e orientações coletivas

O atendimento do PIM acontece desde 2008 e consiste no acompanhamento para questões de saúde, educação e assistência social. O público-alvo são famílias dos bairros Santa Vitória, Bom Jesus, Senai, Santuário e Menino Deus/ Faxinal. Desde janeiro deste ano, com a inclusão do bairro Progresso, o programa ampliou sua área de abrangência e hoje acompanha cerca de 150 crianças e gestantes, proporcionando a elas cuidado integral e integrado a partir de um trabalho intersetorial, junto a rede de serviços do município.

Na avaliação do vice-prefeito e secretário municipal de Saúde, Elstor Desbessell, nesses 15 anos de atuação do PIM, muitas ações foram executadas. Ele destaca em especial os grupos de mães e gestantes, por meio dos quais acontecem importantes trocas de experiências. “Esse trabalho feito dentro das comunidades é essencial para a formação dos vínculos entre os profissionais e as famílias atendidas. A metodologia adotada proporciona um espaço seguro para a troca de informações e orientações coletivas, portanto, não é à toa que o programa se mantem durante tanto tempo, ele alcança a finalidade”, disse.

Na época em que o programa entrou em vigor, a Prefeita Helena Hermany acompanhou a evolução das ações e comemorou os resultados alcançados nesses 15 anos de atividades. “O PIM é uma iniciativa com impactos muito positivos na saúde e na educação, que enxerga a infância aquilo que ela deve ser, ou seja, uma prioridade. Quanto mais cedo investirmos, melhores serão os resultados”, comemorou.

Visitas semanais às famílias são feitas por estudantes de Enfermagem, Pedagogia, Psicologia e Assistência Social e são a base da metodologia. Eles atuam levando orientações, realizando brincadeiras e respondendo as dúvidas dos familiares que acompanham a criança. Além do conhecimento de suas áreas de formação, os visitadores são acompanhados e orientados por uma equipe técnica composta por enfermeira, pedagoga, assistente social e monitora social.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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