Qualidade de vida no ambiente construído deve ganhar ainda mais força no pós-pandemia e, com isso, o número de construções sustentáveis deve crescer no país. De acordo com um relatório divulgado em 2018 pela Green Building Concil Brasil, já somos o quarto país do mundo em construções sustentáveis. A expectativa da ONG era de que, já em 2021, chegássemos a 60% dos projetos de construção com este viés.
Minha expectativa é de que, a médio prazo, a construção sustentável passe a ser um pilar fundamental para diferentes setores da economia.
Conforme Leo Cesar Melo, CEO da empresa de engenharia com foco em soluções sustentáveis Allonda, a Covid-19 acelerou o crescimento da engenharia sustentável, gerando mais espaço para soluções eficazes que protejam os sistemas vitais e atendam às necessidades da sociedade. “Minha expectativa é de que, a médio prazo, a construção sustentável passe a ser um pilar fundamental para diferentes setores da economia, especialmente para as indústrias e mercados de infraestrutura”, afirma o CEO.
Construções sustentáveis e econômicas
Melo defende que a busca por esse objetivo não compromete a viabilidade econômica do negócio. “Na verdade, a sustentabilidade é uma grande aliada da economia. As práticas de engenharia sustentáveis também trazem como resultado a redução dos custos da obra e de manutenção. Organizações preocupadas em proteger o meio ambiente somam valor à sua imagem, de fato”, afirma o CEO da Allonda, que diz já haver uma forte demanda de clientes e investidores engajados na causa.
“A sustentabilidade visa maior qualidade de vida a partir do uso inteligente dos recursos finitos que o planeta proporciona. As exigências por posturas empresariais mais responsáveis têm sido um fator cada vez mais decisivo para os consumidores e investidores, nos últimos anos”, conclui Melo.