Para qualificar o atendimento dos pacientes com Covid-19, devido a bandeira vermelha em Estância Velha, o Hospital Municipal Getúlio Vargas (HMGV) reorganizou sua estrutura na emergência e dividiu o espaço. Agora o primeiro andar do local tem uma área com ala especial para atender os casos suspeitos.
De acordo com o diretor do hospital, Ismael Nervo, a divisão foi realizada para diminuir o contato de pacientes com suspeita de Covid-19 com aqueles que apresentam outras doenças. “Foi designada uma equipe para atender somente nesta ala, incluindo profissionais de enfermagem, de apoio e um médico”, acrescenta Nervo.
O diretor explica que a ala conta com três leitos de sala vermelha, sendo dois com suporte mecânico de ventilação e monitorização. Ao total são 11 leitos. O HMGV não tem unidade de terapia intensiva (UTI), apenas a sala vermelha, que é um suporte temporário até o paciente ser encaminhado para outro hospital da região. “Todas transferências são reguladas pelo sistema da Central de Leitos do Estado do Rio Grande do Sul. Os enfermos são cadastrados, informando as características do quadro clínico. Feito isso, deve esperar a resposta da Central e de outro hospital que esteja disponível”, esclarece.
O estanciense que não apresenta sintomas graves deve buscar primeiramente a unidade de saúde do seu bairro. O horário de atendimento é das 8h às 12h e das 13h às 17h. O atendimento também pode ser feito no Centro de Monitoramento de Apoio ao Combate da Covid-19, que atende das 15h às 23h. Os horários são de segunda a sexta-feira.
Refeições para acompanhantes
Nesta semana, o hospital também ampliou o número de refeições oferecidas aos acompanhantes. Desde fevereiro de 2018, os acompanhantes passaram a ganhar alimentação na casa de saúde. Agora além de café da manhã, almoço e jantar, também recebem lanche da tarde e ceia. Os alimentos fornecidos são determinados conforme dieta elaborada pelo departamento de nutrição do hospital e são entregues no horário do café da manhã (7h), almoço (10h30), lanche da tarde (14h30), jantar (17h) e a ceia (19h30).
De acordo com o diretor do HMGV, Ismael Nervo, a decisão foi tomada para atender pedidos da comunidade. “Assim evitamos a circulação de pessoas no hospital e a entrada de alimentos impróprios”, pontua.