Tabeliã de São Leopoldo realizará evento de sensibilização para a doação de órgãos

Por Marcel Vogt

O Espaço Cultural Castellan, do 2º Tabelionato de São Leopoldo, promoverá nesta quinta-feira, 15 de junho, a partir de 18h, na sede do serviço (rua Osvaldo Aranha, 503 – sala 102) o Encontro da Arte com o Direito. A proposta da atividade é oportunizar a experiência com a arte, combinada com o acesso a informações sobre a área do Direito, com foco na doação de órgãos.

A programação inicia às 18h, quando o espaço estará aberto à visitação da exposição “Transcendência”, da artista plástica Alexandra Eckert e do FotoColetivo “Essas Mulheres”. Às 18h30min, será exibido um trecho do filme “Tudo sobre Minha Mãe”, de Pedro Almodóvar, e a partir de 18h45min haverá uma roda de conversa com James Cassiano da Silva, assessor técnico da Central de Transplantes do Rio Grande do Sul; com Fernanda Estrella, chefe e enfermagem do Hospital Centenário de São Leopoldo, e com Maria Lucia Elbern, presidente da OJNG Via Vida. Todos falarão sobre a importância da doação de órgãos para salvar vidas.

Para finalizar a programação, a tabeliã Jenifer Castellan oficializará a assinatura da escritura pública como doador de órgãos do juiz diretor do Foro de São Leopoldo, Dr. Mauro Peil Martins.

A titular do 2º Tabelionato de São Leopoldo, Dra. Jenifer Castellan, que faz parte da diretoria do Colégio Notarial do Brasil – Seção do Rio Grande do Sul (entidade que representa os tabeliães gaúchos), afirma que a iniciativa faz parte do projeto da entidade que representa os tabeliães do RS, com a criação da Central Notarial de Doação de Órgãos. Lançada no final de março, a Central está diretamente ligada à Central de Transplantes do Rio Grande do Sul, possibilitando que as equipes que atuam com transplantes de órgãos possam acessar informações sobre a vontade de cidadão gaúchos em relação à doação de órgãos. A Central Notarial, criada para atuar em parceria com a Central de Transplantes, permite que cidadãos de qualquer cidade do Rio Grande do Sul possam lavrar escrituras públicas, sem qualquer custo, onde podem manifestar seu desejo de serem doadores de órgãos. A escritura é vista pelos médicos que atuam na área de transplantes como um importante argumento de convencimento dos familiares de pacientes que venham a falecer a doarem os órgãos.

É importante salientar que mesmo com a escritura pública lavrada em cartório, os familiares ainda são consultados, e têm a palavra final na decisão de doar. Mas com um documento público feito no tabelionato, o CNB-RS acredita que contribuirá de forma contundente para aumentar os índices de doação no nosso Estado, aumentando em muito as chances de sobrevivência que pessoas que passam anos em filas de espera por um doador”, avalia a Dra. Jenifer Castellan.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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