Setembro Amarelo é debatido pelas empreendedoras da Acist-SL em reunião quinzenal

Por Jonathan da Silva

Com os impactos da Síndrome de Burnout em pauta, o Núcleo de Empreendedoras da Acist-SL realizou sua reunião quinzenal nesta quarta-feira (11). Na ocasião, as nucleadas foram convidadas a vestir amarelo para marcar a ação que visa chamar a atenção para o Setembro Amarelo, mês destinado à conscientização sobre a Síndrome, também conhecida como síndrome do esgotamento profissional.

No encontro, a psicóloga, vice-coordenadora do Núcleo e integrante do Grupo de Trabalho Saúde Emocional no Trabalho, Josivani Mendes, trouxe estatísticas que apontam que doenças psicoemocionais são a terceira maior causa de afastamento laboral no Brasil e serão as principais em 2025, além de que as mulheres têm 40% de chance de desenvolver a síndrome devido a fatores biológicos, sociais e ambientais. “Conciliar trabalho, estudos, família e muitas vezes serem cuidadoras de outros exige um grande esforço que cobra um preço, que é esta sensação de esgotamento”, destaca Josivani.

A também psicóloga e integrante do Grupo, Leila Klin, destacou os sinais de alerta para um possível episódio de Burnout, que são divididos em três segmentos. O primeiro está no físico, como a fadiga, sensação de esgotamento que não melhora com o descanso, dores de cabeça, pescoço e outras partes do corpo, distúrbios digestivos, tontura, insônia, dentre outros. A seguir, vêm os sinais emocionais, como ansiedade, irritabilidade, humor depressivo, impaciência, sarcasmo, anestesiamento que gera incapacidade de se emocionar, por exemplo. Os sinais de alerta comportamentais podem ser as queixas frequentes, fazer tudo o mais rápido possível para ir logo embora, baixo concentração e diminuição do rendimento, intolerância e faltas ou atrasos no trabalho.

Prevenção

De acordo com Leila, para prevenir a Síndrome de Burnout é preciso, sobretudo, ter autoconhecimento, de modo a reconhecer seu comportamento diante das situações e, a partir de então, tomar atitudes como gerenciar os momentos de estresse. “Eventos difíceis e muitas horas de trabalho fazem parte do nosso cotidiano. Mas é preciso haver o gerenciamento entre as demandas e os momentos de descompressão, nos quais podemos recarregar as energias”, salientou a psicóloga. Ações como pausa para um café, caminhada e conversa com amigos são grandes aliadas. Se os sintomas forem fortes, a especialista indica a procura de apoio profissional.

Ambiente de trabalho

Segundo Josivani, mudanças no ambiente de trabalho podem e devem ser incentivadas, tais como estabelecer canais de comunicação para um diálogo que contemple a escuta ativa, dar e receber feedbacks e estabelecer a cultura do respeito, empatia e acolhimento. “Temos que avaliar nosso comportamento diante de situações tanto nossas como dos nossos colaboradores, pois todos estamos sujeitos a esta Síndrome”, reforçou a psicóloga.

Núcleo de Empreendedoras da Acist-SL

Fotos: Divulgação | Fonte: Assessoria
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