Mercado de hamburguerias deve crescer no RS em 2019

Por Gabrielle Pacheco

O Dia Internacional do Hambúrguer é comemorado no dia 28 de maio. E se tem um segmento que está fazendo sucesso entre os consumidores é justamente o de hamburguerias. Conforme dados de 2018, da Associação Brasileira de Franchising (ABF), as redes de franquias de hamburguerias associadas à entidade cresceram mais de 30% em três anos no Brasil. Dados do Sebrae RS, indicam que o setor de food service crescerá cerca de 4% este ano no Rio Grande do Sul.

Um dos polos está em Passo Fundo, onde o número de estabelecimentos dedicados a hambúrgueres já passa de 30. Quando se coloca na conta restaurantes e lancherias que têm o produto no cardápio, esse número chega próximo a 60. A gestora de projetos da Regional Planalto do Sebrae RS, Caroline Betencourt da Silva, comenta:

“É um mercado extremamente competitivo e que teve um crescimento muito significativo nos últimos anos em Passo Fundo”.

A receita do sucesso do hambúrguer artesanal é simples, mas requer atenção: utilização de produtos frescos e combinações exclusivas. “Percebe-se que muitas operações vêm entrando nesse mercado. Quem não tiver serviço de excelência, preço atrativo e produto de qualidade competitiva, vai ficar em situação complicada para permanecer no mercado”, alerta Caroline. Na avaliação dela, quem ganha com o aumento da concorrência é o consumidor, que encontra um mercado cada vez mais profissional e especializado.

E foi de olho nas exigências dos consumidores e nas tendências do mercado, que o empresário Yuri Laitharth Teixeira, da The Bagual Burger, de Passo Fundo, participou da National Restaurant Association 2019 (NRA) – Feira da Associação Nacional dos Restaurantes dos Estados Unidos, que terminou terça-feira (21), em Chicago. A primeira unidade da empresa foi inaugurada em maio de 2017 e, em janeiro de 2018, foi aberta a segunda. Dos primeiros três funcionários, já saltou para 15.

O diferencial, avalia Yuri, é a mistura das culturas norte-americana e gaúcha. Os hambúrgueres são feitos com costela, os queijos são coloniais e o pão é artesanal. Dos Estados Unidos, o empresário traz novas ideias para agradar ainda mais a clientela.

“Observamos por lá o uso de muita tecnologia no atendimento, além da questão dos ingredientes de fornecedores locais, com insumos mais frescos, naturais e saudáveis”, conta.

Após a viagem, uma das apostas do estabelecimento deverá ser a opção vegetariana.

Foto: Reprodução | Fonte: Assessoria
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