Lojistas de Sapiranga fazem apelo ao Governo do Estado por retomada do funcionamento do comércio

Por Gabrielle Pacheco

O varejo de Sapiranga foi obrigado a fechar as suas portas novamente diante do decreto mais recente do governo do Estado. A entidade que representa o varejo no município, a CDL Sapiranga, entende a importância dos cuidados de prevenção a propagação da Covid-19, mas busca um equilíbrio a fim de que a medida não gere uma situação insustentável e provoque o fechamento do comércio. Inúmeros prejuízos já foram sofridos pelos comerciantes durante o período de quase trinta dias, entre março e abril, no qual os estabelecimentos em geral se mantiveram fechados em Sapiranga.

“Rogamos que seja viabilizada uma flexibilização mesmo na vigência da bandeira vermelha, permitindo que todos os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços possam exercer suas atividades econômicas, da forma como vinha ocorrendo na bandeira laranja. Caso não seja possível, que seja, no mínimo, viabilizado o exercício da atividade econômica para todos os empreendedores, mesmo que haja mais restrições e reduções de horário, jornada de trabalho, seja através da autorização do trabalho via tele entrega e tele busca, para que se possa dar continuidade ao exercício do direito constitucional fundamental que assegura o trabalho a todos, viabilizando a retomada da economia e, além disso, para evitar que ocorra a quebra das empresas e demissões em massa”, afirmou em nota a presidente da CDL Sapirnga, Clarice Strassburger.

“Caso não fosse trabalho ou serviço essencial, não existiria e nem seria desenvolvido. O que se quer dizer, é que qualquer trabalho que provê o pão de cada dia na mesa é um trabalho essencial, pois todos trabalham para manter a sua sobrevivência, da família, gerar empregos, provendo a vida de vários cidadãos”, completa.

A CDL de Sapiranga diz ter pleno conhecimento de que estamos enfrentando uma pandemia mundial em virtude do coronavírus e a reconhece a atenção e todos os cuidados que estão sendo tomados com a saúde pública, mas tem muita preocupação com as graves consequências que já estão sendo enfrentadas pelos comerciantes, prestadores de serviços e indústrias locais. A preocupação é com o fechamento definitivo ou quebra das empresas, acarretando na extinção de empregos ou postos de trabalho.

A entidade ressalta ainda que os proprietários dos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, desde o início, vem cumprindo, na íntegra, todos os protocolos e as disposições constantes nos decretos estadual e municipal, no que se refere as medidas de higiene e sanitárias a serem seguidas nos comércios e serviços, ou seja, estão cumprindo de forma rigorosa o dever legal imposto de combate ao coronavírus.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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