Lindolfo Collor quer evitar atropelamento de animais silvestres

Por Gabrielle Pacheco

O município de Lindolfo Collor deu início à campanha de conscientização para se evitar atropelamentos de animais silvestres, desenvolvida em parceria com o Moinho Edições Limitadas e o Departamento de Meio Ambiente.

Embora não se tenha números exatos da mortandade da fauna nas estradas do município, os artistas visuais Camila Leichter e Mauro Espíndola passaram a fazer registros fotográficos dos animais atropelados e mapear pontos dos acidentes: de outubro de 2017 até agora, já são 76 registros, sendo os gambás as maiores vítimas. Motivo pelo qual o gambá é a imagem referência desta campanha.

Desde 2014, ano em que passou a habitar a casa contígua ao moinho histórico da Picada 48 Baixa, os integrantes do Moinho Edições Limitadas perceberam a enorme responsabilidade diante do remanescente de mata nativa, arroio e fauna silvestre. “Com o desejo de fazer um pouco mais, elaboramos a campanha de conscientização”, comenta Espíndola, que também participou da instalação das placas junto com o prefeito Wiliam Winck e equipe da Prefeitura.

As placas ficarão em pontos de maior incidência de atropelamentos, como na Avenida Capivara, desde a descida em direção à divisa de municípios entre Lindolfo Collor e Ivoti, onde há o Arroio do Sol.

Embora o levantamento tenha sido realizado apenas nos deslocamentos para fora do Moinho e quando se deparam com esse tipo de acidente, os registros resultaram numa espécie de inventário, chamado Ecobituarium, que deve ir à exposição em feiras de publicações independentes no Brasil e no exterior.

“O volume 1 está em fase de finalização, enquanto abrimos os trabalhos de um segundo volume, que será finalizado em outubro de 2019, este já contando com 29 registros até aqui”, conta Espíndola, lembrando que trata-se de um livro sem pretensões científicas.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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