Com o recuo da água na Região Metropolitana de Porto Alegre, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) reforça, a partir desta semana, os trabalhos de avaliação de empreendimentos atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O objetivo é mapear necessidades, oferecer suporte aos empreendedores e prestar orientações técnicas sobre normativas recentes publicadas pela Fundação.
“Nossas vistorias são de caráter orientativo. Estamos visitando empresas no intuito de prestar suporte e orientar os empreendedores atingidos no processo de recomposição e reconstrução, com base nas portarias e instruções normativas emitidas em função do desastre”, esclareceu o diretor-técnico da Fepam, Gabriel Ritter.
Na segunda-feira (20), o trabalho de campo começou cedo, com um sobrevoo por Porto Alegre e arredores. De cima, foi possível observar a magnitude dos estragos sobre empreendimentos localizados nas áreas inundadas, bem como o volume de resíduos que tem se revelado com o baixar do Guaíba.
Por terra, equipes percorreram empresas que estão acessíveis e ativas, em cidades como Canoas e Esteio, para avaliar os danos provocados pelo desastre e encaminhar recomendações. A vistoria é priorizada em empreendimentos de maior potencial poluidor cujo impacto tenha sido mais significativo. O mesmo trabalho é feito em outras regiões do Estado, por meio das Regionais da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) e da Fepam, com apoio da Divisão de Emergências Ambientais (Deamb).