Curta-metragem de egressa da Feevale é reconhecido em festivais país afora

Por Jonathan da Silva

O curta-metragem Pastrana, da diretora e roteirista Mel Brogni, egressa do curso de Fotografia da Universidade Feevale, tem sido premiado em diversos festivais nacionais e internacionais de cinema. O filme aborda a vida de Allysson Pastrana, skatista falecido durante a competição mundial de downhill no Rio de Janeiro, sob a visão de Mel, que metaforiza seu processo de luto e apresenta o skatista a partir de suas memórias, sentimentos e criatividade.

O curta foi um dos destaques do Festival de Cinema de Gramado, realizado no mês de agosto, tendo garantido os prêmios de melhor curta-metragem, fotografia e montagem na categoria de curtas brasileiros e de melhor curta-metragem pelo júri da crítica e melhor produção executiva na categoria de mostra gaúcha. Outros prêmios conquistados pela obra incluem melhor curta-metragem latino-americano no Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires, melhor curta no Festival de Cinema de Brasília e melhor filme na mostra Novos Horizontes, do Festival Internacional de Curtas de São Paulo. A produção participou também do Festival de Cinema de Tribeca, em Nova York.

Mel destaca que os prêmios são simbólicos, mas carregam grande importância. “Perceber que temos o reconhecimento de grandes festivais tem sido muito especial pra mim, tudo isso só comprova o potencial que o cinema tem de transformar vidas ao contar histórias. E é isso que o curta Pastrana tem feito, tem inspirado muita gente, principalmente pelo filme tratar da temática do luto, mas deixando um ar de superação para quem assiste”, explica a diretora e roteirista da obra.

O curta-metragem conta também com a participação do professor do curso de Produção Audiovisual da Feevale, Roberto Bedin Coutinho, que trabalhou na produção de áudio da obra. De acordo com o docente, a produção é uma homenagem sensível que fala de tristeza, alegria, saudade e amizade. “Esse reconhecimento público é sinal de que nosso esforço em contar essa história e homenagear foi bem-sucedida, já que ele consegue tocar o espectador. Estou muito feliz com o retorno que temos recebido, tanto do público em geral, quando de colegas de profissão. Significa que fizemos um bom trabalho e isso nos motiva a continuar nessa área, que é desafiadora e muitas vezes frustrante, mas ao mesmo tempo recompensadora e emocionante”, destaca Coutinho.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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