Uma das mais antigas pendências da Comusa (Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo), é a dívida de R$ 200 milhões com a Corsan, por conta da municipalização da água no Município. Essa dívida já foi reduzida para R$ 63 milhões em apenas quatro anos. O resultado é graças às medidas de austeridade implementadas na atual gestão que garantiu o combate à dívida, mas sem deixar recursos para novos investimentos na infraestrutura da autarquia.
O vice-prefeito e diretor-geral da Comusa, Márcio Lüders, explica que o pagamento da dívida era inevitável e poderia ter sido fatal para a autarquia. “Quando assumimos a Comusa, viemos de outras gestões que empurraram esse assunto, ignoraram ele ou não agiram da forma correta para acabar com essa dívida. Herdamos um problema de R$ 200 milhões que teria comprometido nossas atividades”, comenta Márcio. “O que fizemos foi ver que medidas poderíamos adotar que nos garantiriam recursos para pagar essa dívida reduzindo gastos e não usando recursos de investimentos. Revimos contratos, negociamos preços de insumos e, em mais alguns anos, vamos quitar essa dívida”, aponta o vice-prefeito.
Ao todo, desde 2018, a autarquia reduziu os gastos em mais de R$ 65 milhões. Agora, Márcio prevê que, com o final do pagamento da dívida, os recursos poderão ser investidos diretamente em melhorias. “Esses recursos vão nos permitir ampliar a substituição de redes de água em toda Novo Hamburgo, visto que já substituímos mais de 50% de toda tubulação antiga, ampliar os investimentos na ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA) e no atendimento de toda a comunidade. A população vai ver, cada vez mais, o seu dinheiro trazendo melhorias no nosso saneamento.”