Badesul paralisa pagamento de dívidas financiadas por empresas atingidas pelas enchentes

Por Jonathan da Silva

O Badesul Desenvolvimento, agência de fomento vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul (Sedec), anunciou a paralisação temporária do pagamento de dívidas financiadas por empresas afetadas pela tragédia climática do estado. Além disso, o Badesul traz a possibilidade de contratação de uma linha de crédito emergencial, por parte dos municípios, para recuperar a infraestrutura das cidades.

O secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul, Ernani Polo, enfatiza que a secretaria está focada no desenvolvimento de ações para auxiliar trabalhadores que perderam seus empregos e na reconstrução das cidades atingidos pelo desastre. “Precisamos ser sensíveis ao cenário atual, que é de resiliência e posterior reconstrução do Rio Grande do Sul. Por isso, entendemos que esse tempo a mais para as pessoas se organizarem é fundamental e de extrema importância”, salienta Polo.

De acordo com o presidente do Badesul, Claudio Gastal, as primeiras ações voltadas para mitigação dos danos provocados pelas enchentes devem estar disponíveis ainda esta semana. “Estamos finalizando os trâmites necessários para ampliar o prazo de pagamento das parcelas de operações não equalizáveis realizadas por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, ou seja, aquelas que possuem indexador Selic ou TLP”, adianta Gastal.

O presidente do Badesul reforça ainda que está sendo avaliada a possibilidade de oferecer contratos stand still, cuja quitação das parcelas é prorrogada para os clientes que obtiveram crédito por meio do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), do Ministério do Turismo, do Finep/Inovacred e das linhas do segmento de crédito rural.

Badesul Emergencial

Outra alternativa que estará disponível em breve é o Badesul Emergencial, ofertado durante a pandemia do Covid-19. Segundo o presidente da agência, os recursos próprios do Badesul serão disponibilizados aos municípios atingidos pelos alagamentos para amortização das parcelas. “Além disso, estamos à disposição para conversar sobre cada caso em particular”, reforça Gastal.

Foto: Daniela Moraes dos Santos/Divulgação | Fonte: Assessoria
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